sexta-feira, 25 de junho de 2010

Repente

Aí vai outro, dos anos 2000, feito durante uma aula de cursinho (sim, eu cabulei aula, confesso... se é uma justificativa, a aula era Geometria Analítica, affff)



Repente
...e o céu prenuncia a tempestade.
E toda a secura, toda a espera,
Todo esse vazio repleto de mil nadas
dentro de mim... e não faz chover.
Tudo que é latente, doce e denso,
Tudo que é vivo, sereno e selvagem
Se confunde em imscíveis cores.
De repente, raios e trovões e ventos.
O céu, de manso azul cinzento que era
reflete agora esse tom púrpura e sanguinolento,
furioso...
E cai a chuva, de tal modo dona de si.
A terra a recebe, como se esperasse há muito
e se abrisse para tal... como a espera doentia
po algo que certamente não viria
e numa bênção aparecesse, de repente...

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