quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um caderninho, tanto sentimento...

Se é pra começar, então um, dois, três, já...
Comecei a escrever quando menina, meio sem querer. Um concurso de redação, em que o tema era o meio ambiente. Pronto, escrevi, venci. Virei uma celebridade-relâmpago em época pré-Big Brother! Conseqüência: a partir de então, me sentia "obrigada" a escrever sempre.
Claro que muita coisa a gente joga fora, minha grande amiga Clarice (sim, a Lispector, minha amiga póstuma com quem jamais pude compartilhar uma tarde de café e fofoca) , pois a Clarice disse: o melhor amigo do escritor é a lata de lixo.

O que ficou de então? Um caderninho, antigo e bem guardado, que eu custava a querer mostrar. E agora, essa se-mostração na web... mistérios!

Vou postando devagar....


A poesia derramada e solta
Eu a catei do solo e enchi as mãos
E se soube dela fazer pão,
Ah... A minha fome não cessa.

E continuo juntando,
Tais folhas de outono, palavras.
Com elas, brinco, rio,
Com elas me conheço e amo.

Poetando lembrando:
Mesmo a dor latejante
Vale um poema-sentido.

2 comentários:

  1. Raquel já sou seguidor dos seus poemas e textos há tempos, admiro muito a pessoa que voce é e tudo o que escreve. Amo muito você, pra sempre !!! Talento você tem de sobra, estarei aqui esperando por suas palavras ansiosamente.

    Beijão

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  2. E de repente, dos sentimentos brotou as palavras, na web! Amo as suas palavras, são como uma leve brisa que balança uma rede, sossegadamente, ou um beijo na face, de leve.
    Te amo!

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